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29/08/2008 - 13h25

Blogueiros do UOL debatem sobre Dia Nacional de Combate ao Fumo

Flávio Moreira
Do UOL Interação
Talvez não exista uma tarefa tão desafiadora e intragável como parar de fumar. Mais difícil que apagar o último cigarro, só mesmo apagar a idéia da cabeça. Se você precisa de uma data para largar o vício, esse dia chegou! Hoje, o Dia Nacional de Combate ao Fumo.

E pensar que acender um cigarro na frente de todo mundo já foi sinal de glamour. Clarice Lispector fazia isso como ninguém. Mas eram outros tempos, em 1977 fumavam-se nos aviões, nos elevadores e até com um bebê no colo. Como disse Tom Zé, "fumar era um presente de maioridade para os adolescentes". Hoje, não há nada mais por fora das regras de etiqueta que pedir para fumar na casa de alguém, como quem pede para te matar um pouquinho. Aqui, não! Nem aqui, nem na China!

Mas a data não necessariamente vai fazer todo mundo parar de fumar. Não mesmo. Fuma quem quer e se quiser. Há quem diga que o cigarro não mata, o que mata é culpa. O cantor Falcão contou em seu blog a história de um sujeito que fumava sem culpa e, dos tragos que dava sem o menor peso na consciência, o que acabou pesando-lhe mesmo foram o chifres com os quais sua mulher lhe brindou.

Também há quem diga que o cigarro pode ser comparado à eutanásia. "Se é proibido acabar com o sofrimento, pelo menos é permitido começar com ele", escreve o humorista e repórter do programa "CQC", Danilo Gentili.

Há também aquele sujeito que precisa de um bom motivo para largar o vício. Brad Pitt, por exemplo, não dá mais seus tragos por causa dos pequenos Shiloh, Pax, Maddox e Zahara. Tão exóticos quanto os nomes dos herdeiros de Pitt é a história de contada por Dadá Coelho na qual um cigarrinho lhe rendeu uma bela surra. Essa, sim, entrou com tudo no COMBATE ao fumo.

A cantora Consuelo de Paula contou a história da amiga que renasceu das cinzas quando o vício virou samba. Mas fumar no show de J. Velloso é sair de tom, de estragar a harmonia. De uma forma ou de outra, você acaba dançando. Ao contrário dos músicos do Deep Purple, que fumavam até na chuva, Ângela Ro Ro apagou seu último cigarro e fez bonito. De lá pra cá se passaram nove anos e os resultados são incríveis. Emagreceu 50 quilos e vê o fôlego que não tinha aos 30 anos voltar aos seus pulmões.

Difícil é conviver com o fumante que não respeita o espaço daqueles que não fumam. O jornalista esportivo Celso Cardoso chegou ao cúmulo de pregar na parede da redação um pôster com um gráfico explicativo sobre os males do cigarro ao organismo humano. Crises de rinite nunca mais! Ainda no mundo dos esportes, Téo José viu Al Unser estufar o peito e conquistar a Fórmula Indy. Uma pena o cigarro ter abreviado sua carreira.

Apesar de fazer sucesso como comediante, Bruno Motta nunca fumou e não vê a menor graça. Engraçada mesmo é comparação que ele faz entre o cigarro e o biscoito. "É uma compulsão. Aquelas drogas deliciosas de polvilho: mesmo quem não gosta ou não está com fome, acaba com um pacote. Dois. Três. Ô coisa".

Tem gente que só fuma quando bebe. Mas e agora? Será que a "Lei Seca" também vai virar "Lei sem cinza"? A fotógrafa Débora 70 adorou a idéia, é o fim do mau cheiro que afastou a jornalista Michelle Giannela da badalada noite paulistana. Já para o jornalista carioca André Fischer, a Lei Seca teve um efeito contrário. Foi só impedirem o rapaz de beber que lá estava ele dando uns tragos para, pelo menos, ficar um pouco tonto.

O data nacional que propõe o combate ao fumo conquistou a blogosfera do UOL e pode conquistar outros. Por isso, se você tiver dúvidas sobre os efeitos do tabagismo, pergunte ao pneumologista Ciro Kirchenchtejn, do HelpFumo. Participe!

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