O fumo é um vício que, como tal, causa dependência. Mas, para provar que se apegar a um (ou vários) pedacinho de feltro não está com nada, o UOL convidou um super time de artistas para uma ação antitabagista. Só que, em vez de "queimarem tudo até a última ponta", como diz a letra de Marcelo D2, eles queimaram foram as pestanas para representar no papel as idéias para combater o fumo.
Os ilustradores
Frederico Ponzio e
Ivan Erich Szulc pensaram, pensaram, e perceberam que a solução é ficar bem longe dos rolos de tabaco. É uma decisão bem séria a ser tomada e, por que não, que coloca frente a frente um
duelo mortal que deixa na corda-bamba
os incautos.
Já parou pra pensar na quantidade de fumaça que ingerimos todos os dias? Elas saem freneticamente das
chaminés das fábricas, da frota de automóveis, dos transportes coletivos...e dos cigarros, tragados compulsivamente pelas bocas sedentas em suas casas! Desta forma, não tem quem agüente. Vai chegar o dia em que os prédios se transformarão em imensos cigarros, afugentando os blocos vizinhos. É a situação ilusória que o cartunista
Paulo Stocker levanta em sua tira. Ou, na possibilidade extrema de
cobrir o planeta com toda esta fumaça. Adivinhe?
Humor à parte, o que se observa é que, "após a proibição das propagandas de cigarro e, a cada dia, sendo mais comprovados os seus malefícios à saúde, o índice de fumantes vem diminuindo. A quantidade de fumantes décadas atrás era muito maior que atualmente. O que já foi rotulado como "estar na moda" ou "parecer descolado", hoje é visto como ignorância aos males que o cigarro faz". Falou, disse e ilustrou o blogueiro
Renan Heitzmann.
Além do mais, os prejuízos do consumo de tabaco são sentidos até pelas
pequenas gerações, que muitas vezes
nem foram geradas ainda.
É triste notar que, apesar de toda a campanha e do movimento de cerco e "
caça às bruxas", ou melhor, fumantes, os diversos tipos de
cigarros e seus parentes de primeiro grau -charutos, cachimbos, cigarrilhas até o narguilé, hábito reinventado pelos jovens- ainda persistem no cenário das grandes cidades e na mídia.
São "figurinhas" presentes em
cartazes de cinema, nas
fotografias, em
camisetas alusivas e até humoradas. Da boca dos
traficantes até do
cozinheiro do seu restaurante predileto. Vêm também do "mala" do seu chefe ou do colega de trabalho sem-noção que divide a baia com você. Muito bom seria se pudéssemos adotar a solução encontrada pelos cartunistas
Gilmar e
Nico para o problema.
E, claro, sem esquecer que estamos em época de eleições, não é mesmo? Então é "batata" que teremos a chance de escolher candidatos como o
Nulo; um cara consciente, menos com a saúde, que deve andar mal das pernas com os charutos fumados.
Portanto, antes de levar à boca aquele cigarro, reflita! Esta
"bomba" é assim tão indispensável que vale o esforço de se livrar dela, não é mesmo? Lembre-se que todos têm um
fim, mas você pode escolher o seu. Seu tempo pode estar
correndo e, no fim, parafraseando um certo pensador, "
o bem tem de vencer".
Ok, podem nos chamar de
chatos, mas o
alerta tem de ser feito!