Um estudo realizado por cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, concluiu que o alto índice de massa corporal (IMC) leva a um aumento nas taxas de mortalidade, segundo informações da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
(Fapesp). A pesquisa analisou 57 trabalhos realizados na Europa e Estados Unidos, com quase 900 mil pessoas, e concluiu que as taxas de mortalidade foram menores no IMC considerado ideal (entre 22,5 e 25 kg/m²).
A obesidade moderada, ou sobrepeso (IMC entre 30 e 35 kg/m²), reduziu a expectativa de vida entre dois e quatro anos. Já a obesidade mórbida (IMC de 40 a 50 kg/m²) diminuiu de oito a dez anos a expectativa de vida do paciente. Ainda segundo a pesquisa, acima do valor máximo ideal de IMC, cada 5 kg/m² extra aumenta em 40% o risco de morte por doenças do coração, derrame e outros problemas vasculares; 60% a 120% para diabetes e doenças no fígado e rins; 10% em relação ao câncer; e 20% de aumento para indivíduos com doenças pulmonares. O coeficiente de IMC é calculado ao se dividir o peso (em quilos) pela altura ao quadrado (em metro). As conclusões do estudo foram publicadas hoje no site da
The Lancet.
AE