O número de casos confirmados de febre amarela no país subiu para dois, informou há pouco, em nota oficial, o Ministério da Saúde. O segundo caso, de acordo com a nota, é de uma mulher que mora em São Paulo e já está curada. Ela teria contraído a doença durante uma viagem ao Mato Grosso do Sul. A paciente não estava vacinada contra febre amarela.
Ontem, o Ministério da Saúde confirmou, com base em resultados de exames laboratoriais, que estava infectado pelo vírus da febre amarela o administrador de empresas Graco Abubakir, de 38 anos, que morreu em um hospital de Brasília na segunda-feira. A hipótese do Ministério da Saúde é a de que Abubakir tenha sido contaminado quando esteve em cachoeiras do município goiano de Pirenópolis, a 150 quilômetros de Brasília, nos feriados de final do ano. A família da Graco, porém, não afasta a possibilidade de que ele tenha sido contaminado em Brasília, porque antes mesmo de viajar a Pirenópolis, já se queixava de cansaço e dores no corpo, sintomas da doença.
Mosquitos examinadosExames encomendados a um laboratório particular pelo Ministério da Saúde e Secretaria de Saúde do Distrito Federal comprovaram a inexistência de vírus da febre amarela em mosquitos coletados no Parque Nacional de Brasília, conhecido como Parque da Água Mineral.
O parque foi fechado logo depois do Natal, quando dois macacos morreram no local, com suspeita de febre. Exames laboratoriais feitos nas vísceras de um dos primatas mortos não detectaram a presença do agente infeccioso. O corpo do outro símio não foi submetido a análises, pois, antes que fosse recolhido pelos sanitaristas, foi resgatado pela mãe, que o levou para dentro da mata. Com os dois resultados de exames laboratoriais, a expectativa é de que o parque seja logo reaberto ao público.