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29/05/2009 - 12h00

Pacientes lançam campanha sobre osteoporose na BA

Heliana Frazão
Especial para o UOL Ciência e Saúde
Em Salvador
Em paralelo à apresentação do estudo, sobre o tratamento da osteoporose grave na capital baiana, a Federação Nacional de Associações de Paciente e de Combate à Osteoporose (Fenapco) lançou campanha nacional para chamar a atenção de autoridades e população em geral sobre a doença.

Segundo a presidente da Fenapco, Suely Roitman, a ideia é levar informação sobre osteoporose para a população, de forma clara e simples. "Precisamos levantar a discussão dessa doença que já é considerada uma epidemia silenciosa."

Embora não tenha integrado o grupo pacientes do estudo realizado pela equipe médica, Angélica Maria Santos Guimarães, 38, subprocuradora de Salvador, faz relatos emocionados sobre a sua recuperação de um caso raro de osteoporose grave.

Ela diz que o uso da teriparatida, associado a um implante de célula-tronco no osso (o segundo do tipo realizado no Brasil), trouxe-lhe de volta a vida.

Aos 22 anos, ao ver-se diante de sérias dificuldades de consolidação das inúmeras fraturas por todo o corpo, resultantes de um acidente de carro, ela recebeu o diagnóstico de um tipo raro de osteoporose. Leia mais
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Através da campanha, a federação pretende conversar com grupos de apoio a pacientes e profissionais da área da saúde. A instituição quer, ainda, incrementar a sua programação de debates, seminários e material informativo a respeito da doença.

A osteoprosose atinge, em alguma fase da vida, uma a cada três mulheres e um em cada cinco homens. Hoje, 51 milhões de brasileiros estão acima de 55 anos. Segundo o reumatologista Rubem Lederman, representante brasileiro na Federação Internacional de Osteoporose, desse total, 15 milhões tem algum tipo de osteoporose.

Lederman afirma que apenas 75% dos pacientes com osteoporose no Brasil são diagnosticados. Desses, 45 a 50% recebem tratamento. "Essa defasagem ocorre devido ao alto custo dos medicamentos e também pela falta de uma maior conscientização da própria classe médica para o problema".

Conforme o reumatologista, apesar de a osteoporose ser conhecida como uma doença da maturidade, a prevenção deve iniciar-se já na infância, com o consumo de alimentação rica em cálcio à base de leite e derivados como a vitamina D, presente no sol, que potencializa a ação do cálcio.

"É nesse período da vida que se deve fazer um bom volume de massa óssea. A criança precisa também realizar exercícios físicos regularmente para desenvolver ossos fortes e sadios."


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