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12/11/2008 - 13h28

Brasil tem terceiro maior índice de mortalidade infantil na América do Sul

Da Redação*
*Atualizada às 21h15

O Brasil é o país com o terceiro maior índice de mortalidade infantil na América do Sul. A informação consta do Relatório sobre a Situação da População Mundial 2008, divulgado hoje (12) pelo Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa).

Segundo o Ministério da Saúde, que utiliza motodologia diferente da aplicada no relatório do Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa), a taxa atual de mortalidade infantil no país (referente ao ano de 2006) é de 20,4 mortes em cada grupo de 1.000 nascidos vivos.

Entre 1986 e 2006, a taxa de mortalidade infantil no Brasil caiu 65% - de 58,5 para 20,4 mortes por mil nascidos vivos, de acordo com o governo. Leia mais
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De acordo com o estudo, a estimativa para este ano é que, em cada grupo de mil crianças nascidas vivas no país, 23 morram antes de completar 1 ano de idade. O índice brasileiro só não é maior do que o da Bolívia, com 45 mortes, e o do Paraguai, com 32.

Na América do Sul, a menor taxa foi registrada no Chile, que apresenta uma média de sete mortes para cada grupo de mil crianças nascidas vivas. Em seguida, aparecem Argentina e Uruguai, ambos com 13 óbitos, e Venezuela, com 17.

De acordo com o relatório, o Brasil registra também o terceiro pior índice em relação à expectativa de mortalidade entre crianças menores de 5 anos para 2008.

O Relatório sobre a Situação da População Mundial 2008, divulgado na íntegra nesta quarta-feira (12) pelo Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa), alerta que o número de mulheres que morrem em decorrência da gestação e do parto permanece basicamente inalterado desde 1980. A média é de 536 mil óbitos por ano em todo o mundo. Outros cerca de 15 milhões de mulheres sofrem lesões ou adoecem. Leia mais
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A estimativa é que 32 meninos e 24 meninas nessa faixa etária em cada grupo de mil crianças nascidas vivas morram em decorrência das chamadas doenças da infância. A primeira posição nesse ranking é ocupada pela Bolívia, com taxas de 64 (meninos) e 55 (meninas). Em segundo, vem o Paraguai, com 43 e 32, respectivamente.

*Com informações da Agência Brasil

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