UOL Ciência e SaúdeUOL Ciência e Saúde
UOL BUSCA

11/01/2008 - 19h27

Paciente com febre amarela em SP está internada e "passa bem"

Da Redação*
A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo informou, na tarde desta sexta-feira, que uma moradora da zona sul de São Paulo contraiu febre amarela silvestre no Estado do Mato Grosso do Sul, durante uma viagem de ecoturismo.

Ela permanece internada no Hospital São Luís, no bairro do Morumbi, e "passa bem", segundo a Secretaria. A paciente buscou atendimento médico no último dia 6 de janeiro com febre, náuseas, vômitos e mal-estar. Não há previsão de alta.

Segundo a Secretaria, não há risco de transmissão de febre amarela na cidade de São Paulo e nem necessidade de vacinação dos moradores da zona sul. "Todas as medidas preventivas já foram executadas, tais como eliminação de possíveis criadouros de larvas do mosquito transmissor da doença e busca ativa de pessoas com sintomas de febre amarela. Também está sendo feita a nebulização (aplicação de inseticida) na região. Tais ações estão sendo adotadas num raio de 600 metros do local de moradia da paciente e atendem recomendação técnica do Ministério da Saúde", diz a nota.

A Secretaria considera que se trata de caso isolado de febre amarela silvestre e não altera as recomendações dadas pelas autoridades sanitárias. "Para efeito de estatística epidemiológica, o caso se reporta ao Mato Grosso do Sul, já que as investigações concluíram que a transmissão da doença ocorreu naquele estado, e não em São Paulo. Na viagem, realizada nos últimos dias de 2007, a paciente visitou um parque ecológico e alimentou macacos", acrescenta.

Distrito Federal

Ontem, o Ministério da Saúde confirmou, com base em resultados de exames laboratoriais, que estava infectado pelo vírus da febre amarela o administrador de empresas Graco Abubakir, de 38 anos, que morreu em um hospital de Brasília na segunda-feira. A hipótese do Ministério da Saúde é a de que Abubakir tenha sido contaminado quando esteve em cachoeiras do município goiano de Pirenópolis, a 150 quilômetros de Brasília, nos feriados de final do ano. A família de Graco, porém, não afasta a possibilidade de que ele tenha sido contaminado em Brasília, porque antes mesmo de viajar a Pirenópolis, já se queixava de cansaço e dores no corpo, sintomas da doença.

Exames encomendados a um laboratório particular pelo Ministério da Saúde e Secretaria de Saúde do Distrito Federal comprovaram a inexistência de vírus da febre amarela em mosquitos coletados no Parque Nacional de Brasília, conhecido como Parque da Água Mineral.

*Com informações da Agência Estado

Compare preços nas MELHORES LOJAS

- Carros Usados
- Adidas - Pen Drive - Notebook - Ar Condicionado

Hospedagem: UOL Host