Pesquisa revela o comportamento sexual de mineiros e cariocas

Da Redação

Cariocas e mineiros afirmam ter relações sexuais três vezes por semana e pelo menos duas vezes em um mesmo encontro. É o que revelam os primeiros resultados da pesquisa Mosaico Brasil, conduzida pela professora Carmita Abdo, coordenadora do Projeto Sexualidade (ProSex), do Hospital das Clínicas de São Paulo, com patrocínio da Pfizer, fabricante do Viagra.

O estudo é nacional e tem como objetivo mapear o comportamento afetivo-sexual do brasileiro em 10 capitais. Belo Horizonte e Rio de Janeiro foram as primeiras cidades a terem os dados compilados.

Responderam ao questionário 1.715 homens e mulheres com mais de 18 anos. Os solteiros e heterossexuais eram maioria entre os participantes.

Quase 70% dos mineiros e cariocas indicaram que têm receio de decepcionar o (a) parceiro (a) na relação sexual.

Prioridades
Para os cariocas do sexo masculino, bem-estar é sinônimo de alimentação, sexo e tempo com a família, nessa ordem. Já para os mineiros, o sexo está em terceiro lugar.

As mulheres têm prioridades diferentes. Para as mineiras, qualidade de vida tem a ver com alimentação, tempo com a família, saúde, ambiente de trabalho, convivência social, qualidade do sono, lazer e, só então, sexo. Para as cariocas, a vida sexual está em nono lugar na lista (atividade física é o oitavo colocado).

Mais de 45% dos homens cariocas e 41% dos mineiros disseram que não continuariam com a parceira se ela não pudesse mais ter relação sexual. Já as mulheres mostraram-se divididas: enquanto 34,9% das cariocas não continuariam com o parceiro, 37,5% delas permaneceriam, mesmo sem sexo. Em Belo Horizonte, 32,9% das mulheres não manteriam um relacionamento sem sexo, contra 33,7% que ficariam com o parceiro mesmo assim.

Freqüência
A freqüência semanal com que cariocas e mineiros fazem sexo é semelhante. Os homens dizem ter três relações por semana, enquanto as mulheres afirmam ter duas.

Os mineiros também disseram ter três relações em um mesmo encontro, enquanto os homens cariocas e as mulheres de ambas as cidades afirmaram ter duas. A maior parte dos homens e das mulheres comentou que a segunda relação ocorre até uma hora depois da primeira.

Sobre qualidade da ereção, cerca de 44% dos homens perceberam uma piora com o passar dos anos. Porém, mais de 70% dos entrevistados de ambos os sexos disseram não ter medo de ter a qualidade da relação sexual prejudicada com o avançar da idade.

Em relação ao uso de preservativos, apenas 37,2% dos homens e 30% das mulheres cariocas revelaram usar proteção sempre. Em Belo Horizonte, o uso freqüente de camisinha foi citado por 30,5% dos homens e 38,8% das mulheres.

Os resultados referentes às outras capitais serão divulgados ao longo do ano.