As pesquisas nacionais com células-tronco poderão ganhar um reforço de R$ 9 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Com isso, o valor do financiamento para a formação de uma Rede Nacional de Terapia Celular (RNTC) e a construção de seis centros de pesquisa poderá chegar a R$ 30 milhões.
Reunidos ontem no Simpósio Internacional de Terapia Celular, em Curitiba, cientistas brasileiros comemoraram a criação da primeira linhagem nacional de células-tronco embrionárias e disseram que ela representa "um novo marco" na pesquisa no país.
O trabalho do grupo coordenado por Lygia da Veiga Pereira, do Instituto de Biociências da USP (Universidade de São Paulo), trará, segundo pesquisadores, mais autonomia e rapidez nos trabalhos com células-tronco, promessa no combate a males degenerativos. Leia mais |
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CIENTISTAS COMEMORAM |
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A RNTC deve se concretizar ainda neste ano com a seleção de pesquisas apoiadas por dois editais públicos. Cerca de R$ 11 milhões serão reservados para pesquisas com células-tronco adultas e embrionárias.
Ao BNDES caberá a participação na construção de três dos seis centros de pesquisa. "Estamos conversando com o BNDES para que ele examine a possibilidade de participar da construção desses centros", disse Guimarães. As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo.