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06/08/2008 - 12h02

Paulistas não associam colesterol a problema do coração, mostra estudo

Da Agência Estado
Em São Paulo
Pesquisa da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), realizada pelo Instituto DataFolha, aponta que 85% dos paulistas não consideram o colesterol um fator de risco para o coração, apesar de a metade já ter feito exame para avaliar a taxa de gordura no sangue. O estudo, feito em virtude do Dia Nacional de Combate ao Colesterol - 8 de agosto - indica que apenas 8% dos entrevistados associam o colesterol a possíveis causas dos problemas cardiovasculares.

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A pesquisa da Socesp sobre fatores de risco cardiovascular foi feita com 2.096 pessoas, entre 14 e 70 anos, em 85 cidades do Estado de São Paulo. O presidente da entidade, Ari Timerman, destaca que o resultado mostra que a população jovem é a que menos sabe sobre colesterol, sendo a que pior se alimenta. "Os jovens entre 14 e 17 anos preferem os lanches aos legumes, frutas e verduras. Já entre as pessoas de menor poder aquisitivo o grande vilão é a falta de dinheiro."

A pesquisa revelou também que 88% dos entrevistados não sabem indicar de forma espontânea o valor do LDL (colesterol ruim) quando está alterado; apenas 4% indicaram como alterado, quando o LDL é maior que 100 mg/dl; 5% indicaram 200 mg/dl; e 1% apontou 300 mg/dl. O nível desejado de colesterol LDL é menos do que 100 mg/DL.

Um total de 89% dos entrevistados não sabe que existe HDL (colesterol bom) e o índice de desconhecimento em relação as taxas ideais também é alto entre homens e mulheres.

Metade dos entrevistados nunca mediu a taxa de gordura do sangue. Entre os que mediram, 47% avaliaram há menos de seis meses; 24% entre seis meses e um ano; 15% entre um e dois anos; 14% avaliaram o colesterol há mais de dois anos. "O ideal é avaliar o colesterol a cada ano", lembra Timerman. E, 74% revelaram que o resultado obtido pelo exame foi normal, 22% disseram que a taxa estava alterada e 4% não lembram se estava normal ou alterada.

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