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28/02/2008 - 09h29

Cardíaco prefere remédio a hábito saudável, indica pesquisa

São Paulo - Ingerir uma pílula (ou várias) diariamente ainda é mais fácil do que mudar maus hábitos de vida, como sedentarismo, alimentação inadequada e estresse. Uma pesquisa recém-concluída da Secretaria de Estado da Saúde mostra que pacientes cardíacos têm dificuldade em romper com os hábitos maléficos e crêem que apenas os medicamentos serão suficientes para manter a doença sob controle.

A pesquisa avaliou 3 mil pacientes do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. E a maior parte dos entrevistados revelou que não segue à risca as orientações do médico, como manter uma dieta pobre em sal e gorduras, se exercitar no mínimo três vezes por semana e manter o estresse sob controle.

"Este é um comportamento que pode ser observado no mundo inteiro", diz o cardiologista Fernando Nobre, coordenador da unidade de hipertensão da USP de Ribeirão Preto. "Tomar o remédio é uma atitude relativamente fácil, que não exige mudanças drásticas na rotina", considera Nobre.

Segundo os especialistas, as duas medidas (remédios e comportamentos saudáveis) se complementam e são igualmente importantes. No entanto, se uma pessoa pratica exercícios e se alimenta bem, pode até diminuir ou deixar de tomar os remédios.

Mas são poucos os cardiopatas (pacientes com problemas cardíacos) que conhecem este fato. Entre os entrevistados, 40% não consomem legumes e verduras diariamente e apenas 18% deles consomem alimentos integrais todos os dias. No supermercado, o descaso com a saúde é a mesma: 60% deles não liga se a margarina tem ou não gorduras trans e consome, pelo menos uma vez por semana, grande quantidade de embutidos. Mais da metade dos entrevistados ( 51%) é totalmente sedentário, ou seja, não se mexe. As informações são do Jornal da Tarde

AE

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