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20/11/2008 - 18h11

Estudo mostra que sete capitais da Amazônia podem ter surto de dengue de novembro a março

Leandro Martins
Da Rádio Nacional da Amazônia
Em Brasília (DF)
Das nove capitais da Amazônia Legal, sete apresentam risco de surto de dengue nos meses chuvosos do inverno da região, entre novembro e março. Apenas em Palmas e em Macapá, a situação é menos preocupante.

O alerta foi dado hoje (20) pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, ao divulgar os dados de um estudo feito pelo ministério que mostra o risco de infestação pela dengue, o Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes Aegypti (Lira).

Na pesquisa, o Ministério da Saúde pesquisou imóveis em 161 municípios brasileiros, entre capitais e municípios com mais de 100 mil habitantes.

De acordo com o ministro, os resultados permitem a rápida tomada de decisão para o planejamento e a intensificação de ações de combate ao vetor da doença, as larvas do mosquito da dengue. Também vão ser elaboradas atividades de mobilização e de educação da população.

Pelos critérios da pesquisa, o índice abaixo de 1% é considerado satisfatório. Entre 1% e 4% por cento, é situação de alerta. Acima de 4%, há risco de surto de dengue.

O ministro afirmou, ainda, que algumas capitais da Amazônia apresentaram redução de nível de infestação em relação à medição feita em 2007, mas permanecem em situação de alerta. "Manaus, Porto Velho e Belém também apresentam, dentro daquela faixa de variação, áreas com mais de 7% de variação. Merece, portanto, toda a atenção."

Temporão citou dois municípios, um do Acre e outro de Mato Grosso. que estão com a situação mais preocupantes. "Em Epitaciolândia, no Acre, e Várzea Grande, no Mato Grosso, a situação é crítica, é necessária uma mobilização imediata. Várzea Grande, que em 2007 já estava em situação de risco, ampliou o índice de infestação, atingindo 6.1%", revelou.

De acordo com o estudo, 37% das manifestações do mosquito se encontram na rede de abastecimento de água, 19% nas residências e nos locais de trabalho e 43% lixo e onde há resíduos sólidos.

Também presente na divulgação do estudo, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciou que as Forças Armadas vão ajudar no combate à dengue. "A idéia aqui é que o Exército se disponha, Marinha e Aeronáutica, de nós termos equipes de alerta, para que, em 24 horas, estejam no local", disse Jobim.

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