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15/04/2009 - 15h18

Bactéria que pode matar é detectada em cantinas de Portugal

Da Lusa
Em Lisboa
Mais de cem amostras da bactéria Listeria monicytogenes, que causa a doença infecciosa listeria, com elevada taxa de mortalidade, foram detectadas em cantinas públicas de escolas, hospitais e lares da terceira idade, revelou nesta quarta-feira uma especialista em microbiologia.

Isabel Santos, que trabalha no Laboratório de Microbiologia dos Alimentos do Instituto Nacional de Saúde Pública Dr. Ricardo Jorge (INSA), falava durante o 1° Congresso de Saúde Pública, que ocorre em Lisboa.

A especialista falou sobre a emergência deste patogênico, à qual está associada a "mudança dos hábitos de alimentação", uma vez que esta é uma bactéria que contamina alimentos e que causa a doença quando estes são consumidos pelos humanos.

A cada vez mais frequente utilização de alimentos frescos e prontos para consumo, que são conservados a temperaturas de refrigeração, poderá estar na origem desta emergência da listeria.

Entre os alimentos mais facilmente contaminados encontram-se vegetais em decomposição, carne de porco, salames, "patês" de frango, perus e carne de vaca.

A taxa de mortalidade desta doença - que ronda os 25% - aumenta com a idade e é maior em doentes crônicos e em recém-nascidos.

Mas foi precisamente em cantinas de instituições que acolhem populações de risco para a listeria que o INSA detectou alimentos contaminados, num estudo que ocorreu durante quatro anos.

Segundo Isabel Santos, foram detectadas 101 amostras contendo listeria.

A pesquisa apurou esta bactéria em cantinas de escolas, hospitais e lares da terceira idade.

Tendo em conta que são estes que acolhem os grupos mais vulneráveis à infecção por listeria, Isabel Santos defendeu a necessidade de serem adotadas medidas de segurança.

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