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31/05/2007 - 02h38

Estudo mostra lobby da indústria do tabaco no Brasil

de Brasília
Um relatório divulgado ontem pela Organização Pan-americana de Saúde (Opas) mostra que as principais fábricas de cigarros que atuam no Brasil tentaram influenciar empresas jornalísticas e associações de bares e restaurantes, financiaram pesquisas e patrocinaram campanhas por "liberdade de escolha" e convivência "harmoniosa" entre fumantes e não-fumantes. Nesta quinta-feira é celebrado o Dia Mundial sem Tabaco.

DIA MUNDIAL SEM TABACO
EFE/Nadeem Khawe
Ativista segura réplica gigante de cigarro em manifestação nesta quinta-feira no Paquistão. O Dia Mundial Sem Tabaco, este ano, tem como slogan a proibição
total do fumo em ambientes fechados
TEMPORÃO CRITICA 'FUMÓDROMOS'
NÚMEROS DO TABACO NO MUNDO
O relatório tem como base documentos das próprias empresas, tornados públicos nos Estados Unidos e no Canadá depois de ações judiciais naqueles países, sedes das empresas. Mostra que a indústria tentou conter o avanço da legislação que bania o fumo em locais públicos e evitar que o Brasil assinasse a Convenção-Quadro sobre Controle do Tabaco da Organização Mundial de Saúde.

Os documentos vão até 2004, e o relatório é a primeira fase do trabalho de análise do material feito pela Opas. A intenção é aprofundar cada ponto em relatórios subseqüentes. Nesse primeiro, a organização mostra que as indústrias começaram atacando a idéia de que o tabaco causava dependência, como outras drogas. Depois, a de que o fumo passivo também causava doenças como câncer. As informações são de O Estado de S.Paulo.


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