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27/05/2009 - 17h26

Cientistas geram macacos com proteína fluorescente verde

Da Efe
Em Londres
Uma equipe de cientistas japoneses conseguiu criar macacos transgênicos portadores da proteína fluorescente verde (GFP, na sigla em inglês), o que permite ver com maior clareza a evolução das doenças no organismo.

Os pesquisadores, dirigidos pela diretora do Instituto de Pesquisa Animal de Kawasaki (Japão), Erika Sasaki, conseguiram criar cinco exemplares de Callithrix pygmaea, a menor espécie de macaco do mundo.

Arquivo Folha Imagem
Os animais serão usados como modelo para diferentes testes clínicos sobre o mal de Parkinson, a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) ou a doença de Huntington
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Eles serão usados como modelo para diferentes testes clínicos sobre o mal de Parkinson, a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) ou a doença de Huntington.

Até agora, os modelos mais utilizados para este tipo de pesquisas eram ratos e camundongos, pela capacidade que têm de herdar os genes introduzidos em seu organismo, algo que não tinha sido conseguido até agora nos primatas.

A descoberta, publicada na última edição da revista "Nature", promete revolucionar este campo, ao conseguir não só que os cinco macacos apresentem a proteína em seu sistema reprodutivo, mas também que os pequenos saguis sejam capazes de ter descendência que porte esta proteína.

Para conseguir isso, os cientistas injetaram a proteína fluorescente através de vetores virais em 91 embriões de saguis, dos quais nasceram cinco bebês.

Depois, pegaram sêmen de um destes animais e o submeteram a um processo tradicional de fecundação in vitro, a partir do qual nasceram outros dois exemplares portadores de GFP

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