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05/01/2008 - 06h54

Governo britânico regulará homeopatia e outros tratamentos alternativos

Londres, 5 jan (EFE) - O Governo britânico pretende regular pela
primeira vez a aromaterapia, a reflexologia, a homeopatia e outros
tratamentos alternativos, cada vez mais populares no Reino Unido,
indica o jornal "The Times".

O novo Conselho para a Saúde Natural, que tem apoio do príncipe
Charles de Gales, poderá desta forma proibir o exercício desse tipo
de práticas a eventuais charlatões e a profissionais incompetentes
ou descuidados.

O órgão ficará encarregado de criar padrões mínimos capazes de
garantir que aqueles que praticam estas medicinas alternativas estão
devidamente qualificados para isso.

Os pacientes poderão, por sua vez, fazer possíveis queixas à
entidade, inspirada no já existente Conselho de Clínicos Gerais.

Embora o sistema seja inicialmente voluntário, as autoridades
acreditam em que todos os praticantes aceitem-no, pois será uma
garantia de qualidade que o público levará em conta.

O organismo em questão só aceitará o registro dos profissionais
que tenham completado um curso reconhecido oficialmente, estejam
devidamente assegurados e assinem um código de conduta.

Atualmente, os britânicos investem o equivalente a mais de 188
milhões de euros em todo tipo de tratamentos alternativos e se prevê
que esse número aumente até 290 milhões de euros nos próximos quatro
anos.

Segundo algumas pesquisas, 68% dos cidadãos do Reino Unido acham
que os tratamentos alternativos são tão válidos quanto os
convencionais.

No entanto, há muito tempo as autoridades estão preocupadas com o
fato de que atualmente qualquer pessoa pode se dedicar à acupuntura,
ao herbalismo e a outras práticas do tipo.

De acordo com uma pesquisa do "Times", três em cada quatro
pessoas acham que aqueles praticam esses tratamentos alternativos
estão devidamente formados e autorizados para fazê-lo.

Entre as práticas que as autoridades de saúde regularão estão
ainda as massagens, a osteopatia craniana, o shiatsu, o reiki e as
chamadas técnicas de Alexander e de Bowen.

O Conselho para a Saúde Natural, promovido por Charles, será
formado por uma série de pessoas nomeadas graças a um processo
independente e haverá uma clara divisão entre o organismo e os entes
profissionais representativos dos distintos tratamentos regulados.

A saúde pública britânica gasta anualmente o equivalente a 73
milhões de euros no tipo de tratamentos alternativos que o novo
conselho regulará.

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