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07/08/2007 - 17h29

Relatório vê sinais de que vírus da aftosa veio de um laboratório

Da Efe, em Londres
Um relatório da Comissão de Saúde e Segurança (HSE) do Reino Unido destacou nesta terça-feira que existem "sérios indícios" de que a origem do vírus da febre aftosa encontrado em duas fazendas do sul da Inglaterra possa estar no laboratório de Pirbright, próximo aos estabelecimentos.

As instalações do laboratório são compartilhadas pelo Instituto de Saúde Animal (IAH), por um centro público de diagnóstico e pesquisa animal e pela empresa farmacêutica Merial Animal Health.

No entanto, os analistas encarregados de investigar a fonte do vírus não informaram a origem exata da variante de febre aftosa encontrada nas fazendas.

A HSE falou também sobre a "possibilidade real" de que a doença tenha chegado às fazendas por causa de uma ação humana.

Por outro lado, os especialistas disseram que as probabilidades de que o vírus da aftosa tenha se espalhado através do ar, ou devido às inundações que afetaram o Reino Unido nas últimas semanas, são "insignificantes".

O primeiro foco de febre aftosa - uma doença muito contagiosa entre o gado, mas que não representa perigo para a saúde pública - foi detectado na sexta-feira, em uma fazenda de Surrey, no sul da Inglaterra.

O governo demarcou, como medida de precaução, uma área de proteção de três quilômetros de raio em torno da fazenda afetada e outra área de vigilância de dez quilômetros.

O ministro do Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais do Reino Unido, Hilary Benn, confirmou hoje um segundo caso da doença dentro da área protegida. Na segunda-feira à noite, foram detectados sintomas clínicos da febre aftosa entre as cabeças de gado de outra fazenda.

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