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13/05/2009 - 13h47

Tatuagem não aumenta risco de câncer de pele

Anahad O'Connor
The New York Times
Tatuagens aumentam o risco de câncer de pele?

À medida que mais pessoas tatuam seus corpos, algumas se perguntam se pode haver ali um risco escondido (além do risco de arrependimento, anos mais tarde).

Muitas tintas são feitas com metais; o azul, por exemplo, contém cobalto e alumínio. Já o vermelho pode conter sulfeto de mercúrio. Isso, somado ao fato de que a tatuagem pode ser traumatizante para a pele, levantou suspeitas de que os desenhos podem levar ao câncer de pele. Estudos realizados nos últimos anos documentaram alguns casos deste tipo de câncer em locais do corpo tatuados.

No entanto, Dr. Ariel Ostad, professor assistente clínico de dermatologia do NYU Langone Medical Center, em Manhattan, afirma que isso não significa que a tatuagem causou o câncer. De fato, diz ele, a tinta provavelmente não causa nenhum dano, pois fica confinada às células na pele chamadas de macrófagos, cujo trabalho é justamente absorver material externo.

O mais provável, sustentou Ostad, é que a tatuagem tenha sido realizada em algum tipo de sinal de nascença, tornando-o mais difícil de ser detectado. Vários estudos de caso observaram melanomas negligenciados por terem surgido de marcas escondidas por tatuagens. O médico afirma que muitas pessoas o questionam sobre a relação entre tatuagem e câncer de pele. A resposta, diz ele, é "não há relação, sem sobra de dúvida".

"Porém, as pessoas devem saber que é necessário preservar uma área de pele saudável ao redor de uma marca de nascença".

Assim, não existem evidências de que tatuagens causem câncer de pele.

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