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14/01/2009 - 20h45

Nasa prepara retorno à Lua em módulo com design "retrô" e tecnologia de ponta

Tatiana Pronin
Editora do UOL Ciência e Saúde
Em julho deste ano, a Nasa comemora o 40º aniversário da primeira caminhada na Lua. Entre as missões Apollo 11, em 1969, e a 17, em 1972, seis bandeiras norte-americanas foram fincadas em solo lunar. Desde então, ninguém voltou para ver se elas continuam de pé.

Em 2004, o então presidente George W. Bush prometeu que enviaria astronautas de novo à Lua antes de 2020. Até 2035, outros dois países esperam levar missões tripuladas ao satélite natural da Terra: a Índia e a China.

Lockheed Martin Corp.
O módulo Orion, de inspiração "retrô", com os painéis solares abertos, que vão permitir uma permanência longa na órbita da Lua
Nasa
O modelo de jipe de exploração com cabine pressurizada testado no Arizona
MAIS IMAGENS DO PROGRAMA
DESENHO CLÁSSICO VOLTA À LUA
PROJETO AMBICIOSO X ORÇAMENTO
O FUTURO DA EXPLORAÇÃO LUNAR
COMO SERÃO OS NOVOS FOGUETES
Por que voltar à Lua, tantos anos depois? Segundo a Nasa, o retorno será o primeiro passo para a construção de uma base de permanência prolongada - projeto que foi abandonado nos anos 70 com a Guerra do Vietnã e o fim da Guerra Fria. A nova missão também serviria como uma espécie de projeto-piloto para o envio de astronautas a Marte, no futuro.

O novo programa, batizado de Constellation, inclui um novo tipo de foguete, o Ares (homenagem ao deus grego da guerra, Marte para os romanos). O primeiro foguete deve substituir os caríssimos ônibus espaciais como veículo de transporte para a Estação Espacial Internacional em 2014. Para a missão à Lua, a Nasa espera enviar uma versão bem maior, o Ares V, capaz de transportar até 130 toneladas de carga.

O módulo que se desprenderá do foguete chama-se Orion. Com design "retrô", a cápsula tem o formato cônico que mostrou-se eficaz nas missões Apollo e até hoje é adotada pelos russos. Mas a semelhança termina aí. Mais espaçosa, a Orion contará com tecnologias de ponta e painéis solares. Outra diferença é que ela ficará em órbita, aguardando a tripulação. Um outro módulo, o Altair, é que levará os astronautas ao solo lunar.

Os novos trajes espaciais em estudo são bem mais resistentes que os antigos, para enfrentar o ambiente inóspito da Lua por mais tempo com segurança. Além disso, a Nasa está testando um novo jipe com cabine pressurizada, que permitirá aos astronautas vestir o incômodo "escafândro" apenas ao sair do veículo para coletar amostras do solo. Apesar de tantos avanços, o cenário que se desenha ainda deixa a desejar para quem vinha sonhando, desde os anos 70, com hotéis e condomínios de luxo ali, a 340 mil quilômetros da Terra.


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