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19/11/2008 - 20h01

Estação Espacial Internacional completa dez anos nesta quinta-feira

Tatiana Pronin
Editora de Ciência e Saúde
A maior plataforma internacional para permanência de astronautas no espaço completa, nesta quinta-feira, dez anos de existência. A Estação Espacial Internacional (ISS, em inglês) começou com um módulo do tamanho de um ônibus, chamado de Zayra, foi lançado do Cazaquistão no dia 20 de novembro de 1998.

Nasa
O primeiro módulo da Estação Espacial Internacional, lançado em 1998
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A estação é um projeto de cooperação internacional entre as agências espaciais americana (Nasa), russa, canadense, japonesa e onze países membros da Agência Espacial Européia (ESA): Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Itália, Holanda, Noruega, Espanha, Suécia, Suíça e Reino Unido. Ao todo, mais de 100 mil pessoas estão envolvidas no projeto.

Nos anos seguintes ao lançamento do primeiro componente, foram feitos 29 vôos espaciais para acrescentar módulos à estação, uma área interna equivalente a uma casa de cinco quartos. A ISS orbita a Terra a uma altitude entre 362 e 475 km.

Segundo a Nasa, 177 pessoas de 14 países já visitaram o complexo. Desde o primeiro grupo a permanecer na plataforma, em 2000, cerca de 19 mil refeições já foram feitas na Estação. Ao todo, foram realizadas 115 caminhadas espaciais.

Brasileiro no espaço

A Estação Espacial Internacional foi visitada por apenas um brasileiro, até hoje, o tenente-coronel Marcos Cesar Pontes, que ficou conhecido como o primeiro astronauta do país. Em maio de 2006, ele viajou em uma nave Soyuz e passou oito dias a bordo, cuidando de experimentos em microgravidade, como a germinação de feijões. O custo da aventura ao governo brasileiro, de US$ 10 milhões, rendeu inúmeras críticas e chegou a ser questionado pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

O próprio ex-astronauta também foi criticado por ter cobrado para proferir palestras, o que ele classificou como boatos propagados por invejosos. Após pedir transferência para a reserva da Força Aérea Brasileira (FAB), Pontes passou a dividir seu tempo entre Houston e São Paulo. Em sua homepage, diz que hoje atua como palestrante, consultor, empresário e ativista social.

Ele também afirma, no site, que está "à disposição do Brasil para tripular possiveis missões espaciais que o país venha a definir". Algo que parece estar muito longe de acontecer. O novo acordo firmado entre Agência Espacial Brasileira (AEB) com a Nasa após a viagem de Pontes não contemplou o treinamento de um novo astronauta e os planos de levar mais brasileiros para o espaço parecem ter ido para o congelador.




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