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12/09/2008 - 11h04

Saiba o que fazer se você perder a vacinação contra a rubéola

Patrícia Junqueira
De São Paulo
Atualizada às 12h42

A campanha nacional de vacinação contra a rubéola termina hoje. Quem ainda não se vacinou, deve procurar um posto de vacinação para se imunizar contra a doença ainda nesta sexta-feira (12) (clique aqui para saber onde). Apesar do fim da campanha, o Ministério da Saúde recomendou que onze Estados prorroguem a campanha. A cidade de São Paulo deciciu estender a camapanha localmente até o dia 19. Mas quem não conseguir tomar a vacina, não precisa se alarmar. Ela é oferecida permanentemente nos postos de saúde, na forma da tríplice viral, que protege, ainda, contra a caxumba e o sarampo. "O interessante é tomar agora, durante a campanha", explica a médica Lily Yin Weckx, do Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

Para atender os paulistas que ainda não foram imunizados, nesta sexta-feira postos volantes na capital e na Grande São Paulo ficarão de plantão no horário de pico (das 17h às 20h) em estações de trem, metrô e ônibus. Leia mais
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VOCÊ JÁ TOMOU A VACINA?
Se contraída por uma mulher grávida, a doença pode causar a síndrome da rubéola congênita no bebê, que pode levar à surdez, à cegueira e afetar o desenvolvimento do sistema nervoso central, entre outros problemas.

A meta do governo federal é eliminar a doença completamente até 2010, explica a médica. Por isso, é importante que, quem já se vacinou, tome a dose novamente. "Uma dose protege 95% contra a doença. Com duas, a pessoa tem uma proteção total", esclarece Lily.

O objetivo do governo é vacinar 70 milhões de pessoas, com idades entre 20 e 39 anos (no Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte, pessoas a partir de 12 anos devem se vacinar). "As crianças já fizeram sua parte e estão protegidas contra a doença. Falta cuidar dos adultos", aponta Lily. "Se todos se protegerem, a rubéola vai deixa de existir entre nós", completa.

Desta vez, os homens não ficaram de fora da campanha, pois também fazem parte da cadeia de transmissão da doença. "Os últimos surtos de rubéola no país se concentraram em homens adultos e jovens, pois a última grande campanha de vacinação se restringiu às mulheres", diz Lily.

De acordo com o último balanço oficial da campanha, divulgado na sexta-feira (5) da semana passada, haviam sido vacinadas mais de 47,5 milhões de pessoas - o que representa 67,73% da meta. Segundo o balanço parcial, a cobertura para o sexo feminino é de 72,27%, com mais de 25,5 milhões de vacinadas. Os homens estavam quase 10 pontos percentuais atrás - 63,11% de cobertura ou 21,9 milhões de imunizados. Ainda faltavam 9,8 milhões de mulheres e 12,8 milhões homens para alcançar 100% do público-alvo. Dados finais sobre a campanha devem ser divulgados na semana que vem pelo Ministério da Saúde.

Sobre a vacina
"A vacina é muito bem tolerada por quem a recebe", explica Lily. Apenas não devem ser vacinadas pessoas imunodeprimidas (por exemplo, aquelas que estejam sendo submetidas a quimioterapia) e mulheres grávidas ou que queiram engravidar dentro de um prazo de quatro semanas.

Além disso, a vacina impede doações de sangue por um mês porque, assim como outras, é feita com vírus vivo atenuado, que permanece por um tempo no sangue da pessoa imunizada. Caso um paciente com a saúde debilitada receba o vírus atenuado pode ter complicações.

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